sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Chevron diz que culpa é da “Mãe Natureza”

mae_naturezaDemonstrando ter incorporado rapidamente a tremenda cara de pau de nossos políticos para justificar seus erros, o presidente da  Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, colocou a culpa pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos na “Mãe Natureza”, e não na incompetência da empresa em não prever o acidente e corrigí-lo de maneira rápida e eficaz após o ocorrido. Disse ainda, de acordo com a Agência Brasil, que a mancha ainda existente corresponde a décima parte de um barril de petróleo (cerca de 16 litros). Boa piada! “Esperamos que ela desapareça e acreditamos que a operação foi bem-sucedida”, disse ele, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Segundo Moshiri, a prioridade da empresa agora é selar e abandonar o poço com segurança, o que deve ser feito até meados de dezembro. Ele também não quis fazer previsão de quando a empresa voltará a atuar na extração de petróleo no país. “Isso depende do governo, não seria justo se eu fizesse uma previsão”. O executivo destacou que a unidade brasileira tem um dos melhores índices de segurança entre todas as operações da companhia no mundo. Será?

Na avaliação do executivo, a complexidade geológica da região pode ter contribuído para o acidente. “Estamos lidando com a Mãe Natureza e ela é complicada. Cada parte do reservatório é diferente, mas temos pessoal altamente qualificado trabalhando nisso. Devemos fazer uma avaliação mais detalhada para ter certeza de que não acontecerá de novo”.

O ministro Lobão explicou que a empresa poderá continuar operando nos outros 11 poços que explora no Campo de Frade, mas está proibida de fazer novas perfurações, conforme determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O ministro espera que a ANP “seja firme, rigorosa, porém justa” na avaliação da responsabilidade da Chevron no acidente. “O Brasil respeita os contratos, mas exige respeito às suas regras internas. Se a agência [ANP] determinou a punição temporária é porque estava no convencimento de que algo precisava ser melhor apurado”, disse o ministro.

Quem viver verá!

Por: Eliseu

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Trabalho escravo em obras da construtora MRV

trabalhoESCRAVOA construtora MRV Engenharia poderá ser multada em até R$ 11 milhões pela utilização de trabalhadores em condição análoga à escravidão em duas obras no interior de São Paulo. As ações civis públicas foram propostas pelo Ministério Público do Trabalho, depois que fiscais flagraram a existência de trabalho escravo na construção do empreendimento residencial Beach Park, em Americana, e nas obras do condomínio Spazio Mont Vernon, em São Carlos.

Em entrevista à Agência Brasil, o procurador do trabalho Cássio Calvilani Dalla-Déa, do Ministério Público do Trabalho em Araraquara (SP), disse que “nos dois casos, o número de irregularidades foi bem grande”.
No caso de Americana, a precarização do trabalho foi decorrente da terceirização dos serviços nas obras. Segundo o Ministério Público, a MRV utiliza-se de empreiteiras para fazer a intermediação da mão de obra e, com isso, tenta transferir a responsabilidade trabalhista às pequenas empresas. Nessa obra, o Ministério Público observou casos de operários sem receber salários, alojamentos e moradias fora do padrão legal e aliciamento de trabalhadores. Cerca de 60 trabalhadores estão nessa situação.
“Especificamente no caso da MRV, (a terceirização) não pode ser utilizada como desculpa porque existiam uma série de outras empresas, mas os trabalhadores estavam sendo subordinados e recebiam ordens de empregados da MRV. Então, a MRV tinha conhecimento das condições muito degradantes a que estes trabalhadores estavam vivendo”, disse o procurador.
Em São Carlos, a fiscalização flagrou um canteiro de obras desorganizado, com detritos acumulados e desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho. Entre as irregularidades foram relatadas falta de proteção contra quedas e alojamentos improvisados. A fiscalização também documentou péssimas condições de conservação e higiene de colchões e o não fornecimento de armários, roupas de cama e travesseiros para os trabalhadores. De acordo com o procurador, entre 10 ou 12 trabalhadores foram encontrados nessa situação em São Carlos, que “não era da mesma gravidade que em Americana”.
“Os elementos que levaram a essa classificação de condição análoga a de escravo é que os alojamentos eram péssimos, com colchões sem condições de uso, sem armários individuais, sem chuveiros suficientes. Havia também a retenção da carteira de trabalho e atrasos de salários, o que prendia o trabalhador àquela condição degradante”.
Um levantamento feito pela Gerência Regional do Trabalho em Campinas mostrou que a MRV teve 70 autuações entre os anos de 2007 e 2010, quase sempre por descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho.
O Beach Park, em Americana, é uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, que estava incluída no programa Minha Casa, Minha Vida.
“Até por isso, um dos pedidos das ações que foram propostas é a comunicação, ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal, sobre estes recursos que a MRV utiliza. Achamos importante que o Judiciário faça a comunicação aos órgãos públicos de que o dinheiro público está sendo utilizado por uma empresa que reiteradamente tem cometido uma série de irregularidades”.
No processo ajuizado em Americana, o Ministério Público pede a condenação da empresa ao pagamento de R$ 10 milhões. Em São Carlos, os procuradores pedem R$ 1 milhão para reparar os danos causados aos operários. As indenizações serão destinadas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Existe também a possibilidade dessa empresa ser incluída no cadastro que o Ministério do Trabalho tem e que é conhecido como lista suja, que aponta as empresas que foram flagradas com trabalho escravo”, disse o procurador.
Após a inclusão do nome do infrator no cadastro, instituições federais como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito.
Em resposta à Agência Brasil, a MRV informou que ainda não foi citada. “Desta forma, ainda não pode se manifestar a respeito”.

Por: Agência Brasil, via Vermelho

Filho de FHC é investigado

pateta091 (1)Aquele velho ditado que diz “um dia é da caça, outro do caçador” se aplica bem ao filho do “corno manso”, maconheiro e ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, o FHC, que foi um dos presidentes mais corruptos do país entregado nossas riquezas na mão da iniciativa privada, como a Vale, e que todos sabemos encabeça o bando de denunciantes sem provas dos governo Lula e Dilma.

Reportagem da Carta Capital diz que a Rádio do filho de FHC vai ser investigada por burlar a legislação brasileira de meios de comunicação.

Segundo reportagem da revista IstoÉ, Paulo Henrique Cardoso, o PHC, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seria testa de ferro do grupo americano Walt Disney Company para burlar a legislação brasileira de meios de comunicação.

O cientista social, que abandonou a área e se transformou em empresário, aparece perante às autoridades reguladoras do setor como dono da Rádio Holding Participações Ltda, empresa que controla 71% da Rádio Itapeva FM, ou Rádio Disney (91,3 Mhz). O restante das ações (29%) pertence a The Walt Disney Company (Brasil) Ltda.

A proporção está dentro da lei que permite a empresas estrangeiras controlar apenas 30% do capital de veículos de comunicação no Brasil. O Ministério das Comunicações abriu, contudo, um processo administrativo para averiguar se a Itapema cumpre de fato a regra e a Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica pediu investigação ao Ministério Público Federal.

A IstoÉ aponta que documentos da Junta Comercial do Estado de São Paulo de 17 de novembro trazem como sócio majoritário da Rádio Holding a ABC Venture Corp e não PHC. A empresa, registrada na Califórnia, EUA, é subsidiária de um dos braços da Walt Disney Company, e, neste caso, controladora de ambas as rádios.

Pelos documentos, a WDC detinha 98,6% da Rádio Holding e PHC menos de 2% das ações. Porém, na ficha cadastral simplificada da Junta, solicitada online por CartaCapital nesta segunda-feira 21 de novembro, a porcentagem majoritária citada acima pertence ao filho do ex-presidente.

As partes citadas na reportagem negam as irregularidades e disponibilizaram à revista documentos de fevereiro de 2010, com PHC como sócio majoritário. Os sócios também informam que a compra foi autorizada pela portaria 100, de 11 de março de 2010 pelo Ministério da Comunicação e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 16 de março do mesmo ano.

No entanto, a ABC Venture e PHC concederam procurações a dois executivos estrangeiros da WDC, que os permite depositar e sacar fundos, emitir e endossar cheques e solicitar créditos em conta corrente, por exemplo. Uma tática supostamente para a empresa estrangeira comandar a emissora dentro da legislação.

Por anda andam os repórteres da Veja, Globo, etc, que se acham os melhores caçadores de corrupção e mutretas diversas que não denunciaram o filho de FHC? Quando soltam alguma nota é bem pequenina e disfarçada.

Por: Eliseu

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Professores de Rondônia em greve são ameaçados de morte

AMEAÇAJá não bastasse a situação precária tanto salarial como falta de respeito dos alunos em sala de aula, os professores que estão em greve em Rondônia estão sendo ameaçados de morte. ao que tudo indica por quem deveria protegê-los. O Estado.

De acordo com a Carta Capital, é tensa a situação dos professores grevistas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em greve iniciada em 14 de setembro (65 dias). Depois da prisão do professor de história Valdir Aparecido de Sousa, em 21 de outubro, do atentado com uma pedra contra um outro professor e a prisão, logo em seguida, de dois alunos que distribuíam panfletos contra o reitor Januário Oliveira Amaral, o mais recente ato de intimidação foi um bilhete deixado em vários locais da universidade, contendo ameaças a professores e alunos, encontrado na quarta-feira 16 de novembro.

O bilhete foi impresso em folhas A4, cortados a mão e espalhados por vários locais. Pelo menos três professores receberam o aviso em suas caixas de documentos. A mensagem é clara: “Não adianta contar vitória antes do tempo. Muita água ainda pode rolar… Segue alguns nomes que podem descer na enchente do rio” (sic).

Os grevistas afirmam que há uma sindicância do Ministério da Educação em Porto Velho, apurando as denuncias contra o reitor.

“Todos os professores citados são grevistas e atuam diretamente escrevendo ou procurando provas contra o Januário e seus amigos. E os alunos são os mais combativos”, afirmou um dos líderes da greve, que pediu para não ser identificado.

Um dos nomes citados no papel da ameaça é um professor identificado como Fabrício, de Rolim de Moura. Foi ele quem teve uma pedra atirada contra o seu carro, contendo outro bilhete de ameaça. “Nessa mesma tarde em que foi distribuído o bilhete, uma aluna, quando saia de casa, foi surpreendida por um carro preto, fechado no vidro fumê, com pessoas encapuzados que gritaram para ela dizendo que essa aluna iria morrer”, afirma o mesmo professor.

Os grevistas acreditam que a intensificação das intimidações se dá em razão da presença em Porto Velho da imprensa e da comissão de sindicância.

Como podemos querer ser um país grande, tratando dessa forma nossos mestres? Essas cenas nos remetem ao não tão longínquo tempo da ditadura militar, em que o DOPS massacrava quem discordasse da política dos generais.

Por: Eliseu

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Doença rara deixa sete irmãos em cadeiras de rodas

irmaoscadeirantesUma família de Venda Nova do Imigrante, na região Serrana do Espírito Santo, sofre de um problema raro e impressionante: dos 14 filhos de dona Rosalina Carnieli, sete são cadeirantes. A aposentada possui seis filhas e oito filhos, sendo que os cadeirantes são todos homens, e apenas o mais novo não precisa utilizar cadeira de rodas. Segundo médicos, a doença rara é uma distrofia muscular progressiva, em que os movimentos das pernas são perdidos. E o que mais chama a atenção é que todos os irmãos apresentaram a doença na adolescência.

De acordo com os irmãos, a partir dos 15 anos de idade os problemas começaram a aparecer em cada um. "A gente começou a cair e tomar tombos. Tinha vez que a gente caía e conseguia levantar, mas depois foi piorando e a gente só levantava se escorando, até não andar mais", conta Amirton Carnieli, o mais velho, com 63 anos. "Eu tentava andar e não conseguia, comecei a chorar muito. Aí tive que ir pra cadeira", lembra Jair Carnieli, outro irmão cadeirante.

Diante de tanto sofrimento, a família tentou de tudo para buscar respostas para a doença rara. Na época, a mãe levou os filhos ao Rio de Janeiro para buscar tratamento, onde enfim foi diagnosticada a rara distrofia muscular.

Dos homens, apenas o irmão caçula Deusdete Carnieli, não foi acometido pela doença. Ele ajuda a família como lavrador e auxilia nos serviços de casa, além de dar uma força para os irmãos. "Continuo andando e trabalhando. Tiro eles da cama, ajudo a dar banho", diz. Apesar de ser saudável, segundo o neurologista Francisco Mário, o filho mais novo da família ainda pode apresentar os sintomas. "Ele provavelmente está em uma fase pré-clínica e pode manifestar a doença mais tarde", afirma.

Médico explica doença
Para o neurologista Francisco Mário, a doença vem de família e é tipicamente masculina. "É uma doença genética rara e progressiva. É hereditária e ligada ao cromossomo x, ou seja, se manifesta particularmente nos homens. As mulheres são portadoras, apenas transmitem e não apresentam a doença", explica.

E apesar do avanço da medicina desde que os irmãos passaram a apresentar a doença, ainda não há cura para a deficiência. "Nessa fase em que a doença está, há tratamento de fisioterapia e psicoterápico, mas não há medicação para reverter a doença. Apenas atenua com medidas paliativas" afirma o neurologista.

Apesar de tudo, sorrisos
Como uma típica família de interior, dona Rosalina teve muitos filhos. "Casei e trabalhava na roça. Engravidava e continuava trabalhando de dia. A noite ganhava o neném, passava mal, mas no outro dia já continuava trabalhando, lavando roupa e fazendo tudo. Depois tinha filho de novo", recorda Rosalina.

Mesmo com a doença rara, os irmãos tentam manter a animação e os sorrisos dentro de casa. "Eles levantam 'pra frente' e continuam falando besteira, rindo, estão nem aí", diz Maria Helena Carnieli, irmã dos cadeirantes. E um deles arrumou outro motivo para continuar se alegrando. Há três anos, Amirton arrumou uma companheira para lhe ajudar e eles moram juntos desde então. "Achei uma mulher para ficar comigo e tomar conta de mim, estou bem mais animado hoje do que quando estava sozinho", conta.

Do G1/ES

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Cara de Pau

ar-condicionadoUm ladrão “cara de pau” capaz de dar inveja aos mais requintados de nossos políticos corruptos, ao ser preso por ter roubado um aparelho de ar-condicionado, deu uma desculpa e usou de argumento de que não deveria ser preso digno dos mestres da corrupção brasileira: iria custar uma “fortuna” para o Estado. No que está coberto de razão, pois no Brasil criminoso tem mais valor que pessoas honestas.

O por enquanto “ladrão comum” Maxsuel da Silva Lopes, foi preso na madrugada desta quarta-feira (16), após ser flagrado, pelas câmeras de videomonitoramento da prefeitura de Vila Velha, região da Grande Vitória, pulando o muro de um imóvel para roubar um aparelho de ar-condicionado. O homem saiu tranquilamente pelas ruas com o aparelho nas costas até ser abordado pela polícia. Ele foi levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) do município, de acordo com o G1/ES.

Ainda de acordo com o portal de notícias, o rapaz disse que não cometeu o crime e, ainda, justificou porque não podia ser preso. "Eu passei lá e o ar-condiconado estava jogado no chão, em um lugar que não mora ninguém, aí eu peguei por que era ferro velho mesmo. Eu queria vender o aparelho por uns R$ 10, para tomar meu café da manhã. Eu vou ser preso por roubo e vou custar uma fortuna para o estado por causa de R$ 10", desabafou Maxsuel.

De acordo com o delegado Mario Brocco, essa é a segunda vez que o rapaz foi detido. "A primeira prisão foi por roubo da fiação de um imóvel abandonado na Praia da Costa. Entretanto, não tínhamos prova, e por isso ele foi ouvido e depois liberado. Agora, eu tive o cuidado de ver as imagens das câmaras da prefeitura e ele ainda confessou o roubo". Para os policiais, o homem venderia o ar-condicionado para comprar drogas.

Tem futuro esse ladrão cara de pau. Não demora muito e terá políticos o procurando por seus serviços de consultoria para os argumentos das razões que os levam a roubar todo o dinheiro público. Vai ter contribuinte até chorando de dó dos ladrões, no caso nossos tradicionais políticos.

Por: Eliseu

Continua caos na saúde

hospital_sao_lucas_4d911a4274eb0-442882-4d911a4276ab0Paciente espera há cinco dias por vaga em UTI, em hospital de Vitória

Filhas recorreram à Justiça para conseguir a transferência.

Senhora de 64 anos teve aneurisma na sexta-feira (16).

Uma senhora de 64 anos espera há cinco dias no hospital São Lucas, em Vitória, por uma vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A paciente teve aneurisma na última sexta-feira (11) e precisa ser transferida imediatamente. As filhas recorreram à Justiça, que expediu um mandado de segurança o qual determina que o Estado tem até as 17h desta quarta-feira (16) para conseguir a vaga.

"A levaram para o Pronto Atendimento (PA) de Guarapari e, de lá, a trouxeram para o São Lucas. Desde sexta-feira falaram que seria provisório e que ela precisa de uma vaga na UTI", conta uma das filhas, a funcionária pública Marília Vitti. A fisioterapeuta Alessandra Romeiro mora com a mãe em Guarapari e está grávida de 9 meses e questiona a forma de tratamento do hospital. "Ela já tinha que estar com um dreno na cabeça. Eu que trabalho na área da saúde estou vendo vendo a complicação que ela está tendo por falta de atendimento", afirma.

A oficial de Justiça Rosane Romeiro, também filha da paciente, diz que a mãe pode morrer a qualquer momento. "O médico plantonista foi bem claro. Minha mãe está correndo contra o tempo e pode falecer hoje. O hospital não está respeitando nem uma decisão judicial. Ninguém lá dentro sabe de nada", declara.

A Secretaria de Estado da Saúde informou, na manhã desta quarta-feira (16), que a paciente passou por exames neurológicos, está estabilizada e continua na sala de emergência. Os médicos aguardam o resultado desses exames para definir o próximo procedimento. Se ela precisar de cirurgia, será transferida para o Hospital Central. Se a paciente não precisar ser operada, vai permanecer no hospital São Lucas.

Do: G1/ES

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Burocracia mata!

apesar_de_ter_sido_inaugurado_em_dezembr_4d9528d3c7646-444421-4d9528d3d2230A burocracia, ou burrocracia como seria mais adequado o nome, continua atazanando a vida dos brasileiros, trazendo sofrimento desnecessários e até tirando a dignidade e a própria vida.

Vi indignado logo de manhã nos noticiários de tv local, e publicação no G1/ES uma revoltante reportagem em que um centro de oncologia, inaugurado em dezembro de 2010 no Hospital Rio Doce, em Linhares, importante cidade no Norte do Espírito Santo, se tornou promessa de atendimento a pacientes com câncer, mas nunca chegou a funcionar. A iniciativa partiu do Governo do Espírito Santo, entretanto o hospital ainda aguarda repasse de verbas do Estado.P

De acordo com a unidade de saúde, os funcionários especializados já foram contratados, assim como  todos os leitos e salas estão prontos para começarem a receber os pacientes. O centro ainda tem capacidade para realizar 40 sessões de quimioterapia por dia.

A última promessa foi de que a unidade começaria a funcionar no início deste mês, o que não foi efetuado. O Hospital Rio Doce aguarda que o Estado cumpra com o convênio.

oncologia2231210"Já assinamos umas três vezes convênio com o Estado, já fizemos duas festas de inauguração, só o dinheiro que não veio para começar a funcionar. Está tudo pronto, só falta a liberação de verba", explicou o diretor clínico do hospital, José Cardia.

Em resposta, a Secretaria de Estado de Saúde informou que o convênio foi assinado em outubro deste ano e a formalização está em fase final. No entanto não foi informado um prazo para que o centro de oncologia comece a funcionar.

O interessante, ou desinteressante, é  porque esse raio de centro oncológico foi inaugurado e só após um ano foi assinado o convênio. E se esse “bendito” convênio já foi assinado, porque não repassam a verba para os que precisam – e são muitos os necessitados – possam fazer o tratamento e ter uma vida menos dolorida e mais digna?

Talvez nenhum integrante da cúpula desse governo do Sr. Casagrande não precise passar por um tratamento na região.

Por: Eliseu

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Deu a mulesta! Fiel, por "milagre", tem a dívida do banco zerada. Ratinho ameaça pastor da Igreja Mundial

 

É muita desfaçatez, pilantragem e uso da ideia de Deus como massa de manobra dos desavisados. Estelionato religioso!

Vi no Terra Brasilis

Pompa e marketing político na “retomada” da Rocinha

Reportagens publicadas nesta segunda-feira na imprensa internacional avaliam que a operação de ocupação da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi "espetacular", "determinante" e "ambiciosa".

Estamos vendo na mídia e especialmente nos mais fortes integrantes do PIG a espetacularização da “retomada” da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, como se isso não fosse simplesmente a obrigação dos governantes, com um “pequeno” atraso de 40 anos. Isso mesmo, apenas 4 décadas de total descaso do poder público.

Conforme informa a BBC Brasil, relatos publicados nos jornais europeus e americanos destacam ainda que a retomada de territórios então controlados pelo tráfico de drogas será importante para garantir a segurança da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

"Foi a operação mais ambiciosa até agora, em um esforço de aumentar a segurança antes que o Rio receba os jogos da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016", destacou o americano Washington Post.

"O governo está contando com esses eventos para sinalizar a ascensão do Brasil como potência econômica, política e cultural."

Ainda nos EUA, o Wall Street Journal ressaltou que a operação foi "cuidadosamente orquestrada".

1311op18Para o jornal, ainda que o Rio permaneça sendo "uma justaposição caótica de bairros, ilustrando a divisão sócio-econômica do Brasil", a ‘pacificação’ das favelas "aumenta a esperança de que a cidade, após décadas de desespero, consiga manter o crime sob controle" para os eventos.

Já o New York Times destaca que a ocupação da Rocinha e do Vidigal foi um "esforço determinante" e uma "fase crucial no combate aos traficantes de droga que controlam favelas da cidade".

O diário lembra que a operação realizada nas primeiras horas foi diferente de anteriores que viram uma verdadeira batalha campal entre forças do tráfico e do Estado, deixando dezenas de mortos – como a ocupação do Morro do Alemão.

"Críticos dizem que a operação Choque de Paz pareceu um pouco exagerada, dada a tranquilidade da Rocinha em comparação com a atmosfera de outras favelas do Rio", escreve o jornal.

"Ainda assim, a operação permitiu às autoridades destacar os avanços na segurança nos últimos anos, que tornaram partes da cidade consideravelmente mais seguras."

Cena de guerra

Na Europa, o espanhol El País descreveu a operação como "espetacular". A ocupação "contou com uma cenografia própria de um Estado de guerra", escreveu o correspondente do jornal.

"O grosso da operação se produziu de noite e com o máximo sigilo, quebrado depois pelo estrondo dos voos rasantes dos helicópteros e o avanço dos tanques."

O britânico Independent descreveu a tomada da Rocinha como importante, dada sua "posição estratégica" para controlar o tráfico na zona sul do Rio.

Já o The Guardian descreveu com detalhes a suposta residência do traficante Sandro Luiz de Paula Amorim, o Peixe, apontado como um dos chefes do tráfico na facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA).

A visita dos jornalistas brasileiros e estrangeiros à residência de Peixe foi organizada pela própria polícia, em um esforço de marketing que conseguiu espaço na imprensa desta segunda-feira.

Muitos dos jornais também lembraram que a chegada da polícia foi recebida de maneira distinta pelos moradores: uns estavam otimistas, outros, pessimistas, e uma parte simplesmente não sabia o que pensar.

Como escreveu o El País, "quase ninguém espera grandes mudanças, e muitos comentam que sob o reinado do traficante Nem não viviam tão mal".

Para o jornal, "parece que ainda será necessário esperar um pouco para que o plausível processo da reconstrução social empreendido pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, deite raízes na favela".

Muita pompa e marketing eleitoreiro para uma situação que jamais deveria ter chegado próximo ao que chegou, e que agora vem sendo executada tão somente em função da copa do mundo, e no entorno do maracanã. De qualquer maneira, com ou sem copa, a ação foi bem sucedida e necessária. Mas não devemos esquecer que segurança pública é dever do estado. Portanto não se fez mais que a obrigação.

Uma atualização se faz oportuna ao ler artigo de Sergio Lirio, da Carta Capital que diz: “Jornalistas que esperavam para registrar o hasteamento das bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro na favela da Rocinha notaram: os policiais enrolaram (literalmente) até o fim da transmissão da Fórmula 1 pela Rede Globo. Ficaram mais de um hora em uma espécie de operação tartaruga. Só quando a corrida terminou, as bandeiras foram hasteadas e, coincidência, as cenas puderam ser exibidas ao vivo pela Vênus Platinada. No Brasil, a Globo determina até a hora do combate ao crime.” O que infelizmente não deixa de ser a mais pura verdade!

Por: Eliseu

domingo, 13 de novembro de 2011

No Congo, o tráfico é de esqueletos humanos

esqueleto-200x229Enquanto na maior parte do planeta Terra se vive o drama do tráfico de drogas, no Congo estão traficando algo no mínimo tétrico e que felizmente parece não ter chegado pras bandas de cá: É o tráfico de esqueletos humanos.

Conforme informação do portal UOL, na capital econômica da República do Congo, a cidade portuária de Point-Noire, vive imersa na psicose pela prática recorrente do tráfico de esqueletos humanos, os quais podem chegar a custar mais de US$ 40 mil. O negócio ilícito levou muitas famílias do país a abrirem mão de seus rituais funerários tradicionais e a usar ácido nítrico nos corpos de seus entes queridos para acelerar a decomposição da carne e dos ossos para não serem roubados e vendidos.
O motivo dessa prática é a antiga crença de que esses ossos e tecidos mortos, ao entrarem em contato com certas substâncias, produzem bebidas que, supostamente, garantiriam uma vida bem-sucedida a quem a tomasse. Esses sedutores efeitos motivaram o surgimento de uma rede criminosa no país e atraem de comerciantes a políticos, que devem ter tomado aula e receber consultoria com nossos velhos conhecidos políticos brasileiros, gerando um fenômeno que a Justiça e as Forças de Segurança locais encontram dificuldades de combater pela falta de instrumentos adequados.
Um dos últimos episódios aconteceu no final de agosto, quando agentes da polícia local prenderam duas pessoas envolvidas na venda do corpo de um jovem de 26 anos cujo tio não podia pagar um enterro digno, o que o levou a oferecê-lo a um amigo. A detenção desses dois homens, que estão sendo investigados, aconteceu graças à denúncia de um ex-funcionário do necrotério, que se recusou a fazer parte da venda do corpo, um negócio que movimenta altas somas em dinheiro.
Várias testemunhas entrevistadas pela imprensa local afirmaram que, por um morto, se chega a pagar entre US$ 31 mil e US$ 42 mil. Conforme assegura as fontes, existe em Point-Noire uma rede criminosa que exuma e rouba corpos dos cemitérios locais depois dos enterros.
Em setembro, após uma detenção, a imprensa local voltou a publicar outra notícia sobre a intervenção e prisão de vários criminosos que traficavam corpos.
No entanto, o caso que alarmou as autoridades do Congo foi uma série de assassinatos cujos corpos apresentavam diversas mutilações, o que se somou à suposta fama de Point-Noire como destino turístico para transplante de órgãos.
"O Congo não tem experiência no transplante e conservação de órgãos. Trata-se muito mais de tráfico de objetos (as bebidas que garantem sucesso)", explicou um oficial da Polícia local à imprensa congolesa.
Já Christian Mounzeo, presidente da ONG Junta para a Paz e os Direitos Humanos, acredita que as autoridades não levaram a sério esses fatos e as critica por sua falta de empenho em combater esse fenômeno.
"Essas histórias de pessoas desaparecidas e comércio de corpos em Point-Noire são conhecidas há muito tempo. Por que não elaboraram uma lei sobre isso e condenaram os culpados?", pede o ativista, que suspeita que vários membros da elite econômica congolesa estão envolvidos com o lucrativo negócio.
Neste último ano, o fenômeno do tráfico de corpos parece ter se deslocado para o sul do país, a Point-Noire, já que em 2010 a Polícia local desmantelou vários grupos criminosos que realizavam atividades semelhantes nas regiões próximas de Niari e Lekoumou.

Se essa prática chaga ao Brasil… Mesmo porque os políticos de cá são bastante parecidos com os de lá.

Por: Eliseu

sábado, 12 de novembro de 2011

Vitória parou. E as autoridades também!

Engarrafamento na Reta do AeroportoNo Brasil pode-se dizer que o povo “tá ferrado” de todo jeito. São políticos corruptos que roubam desde construção e manutenção de rodovias, passando por gastos na saúde pública como médicos que não trabalham e recebem, medicamentos que deveriam ser distribuídos nos postos de saúde e até, e principalmente, a merenda dos alunos que em muitos casos é a única refeição que teriam ao dia. Teriam porque são roubados descaradamente. São tantas modalidades de roubo praticadas sob o manto da impunidade por nossas autoridades e grande parte de funcionários públicos que fica impossível enumerá-los.

E continua a população sendo “ferrada” pela lei que protege os bandidos ditos comuns, sejam maiores ou menores de idade, que não se pode sair de casa sem correr o imenso risco de ser assaltado, ter mulheres estupradas, sequestro e todo tipo de violência inclusive a morte, uma vez que a polícia não dá conta de tanto bandido. Ela prende, a justiça manda soltar. E o cidadão de bem não pode nem se defender, pois se usar uma arma, aí sim, vai preso.

E de algum tempo pra cá, está ficando normal outra situação para “ferrar” e atazanar a vida do “pacato cidadão”: As manifestações e greves que pipocam por todo lado, com os manifestantes e autoridades(?) confundido democracia com anarquia, sendo a principal medida fechar o trânsito sob o olhar complacente da polícia que nada pode fazer sem ordem superior –leia-se ordem do Governador do Estado, atualmente Renato Casagrande- e aí o cidadão que é pacato até demais se ferra de vez. E não é ocasional, alguns exemplos são “Passageiros promovem quebra-quebra e queimam ônibus”, “Ruas de Vitória em guerra!”, “"Falharam os mecanismos de segurança pública do Estado", diz Desembargador”, dentre tantos outros.

Ontem (11) a Região Metropolitana de Vitória literalmente parou porque trabalhadores terceirizados da ArcelorMittal Tubarão, antiga CST, reivindicavam o pagamento de verbas rescisórias de 74 funcionários que foram demitidos por uma empresa que presta serviços à ArcelorMittal e ainda não receberam os direitos trabalhistas. Na última terça-feira (08) os metalúrgicos realizaram o primeiro protesto, com fogo sobre a pista da avenida Brigadeiro Eduardo Gomes. Na quarta-feira (09) novamente as entradas da empresa foram bloqueadas.

Esse blogueiro com sua sorte que lhe é peculiar (rsss) não conferiu os noticiários matutinos e resolveu sair, junto com milhares de outros pacatos cidadão que iam ao trabalho, médico, entrevista para empregos, tomar “umas” pelos botecos da vida e afazeres diversos, tendo o desprazer de ficar quatro horas e meia “entalado” no trânsito, sem poder ir pra frente, pra trás, pros lados e nem voar, porque não roubou durante a vida e não tem helicóptero. E depois, mais de duas horas para voltar, sem nada ter resolvido. E isso num percurso que não dura mais que meia hora. O que eu e o restante dos Capixabas temos a ver com uma empresa privada, que diga-se de passagem é uma das mais ricas e poluidoras deu o calote em seus funcionários, ou os demitiu? Para que existe a Justiça do Trabalho? Após negociação com a Polícia Militar, eles decidiram suspender o ato e aguardar até a próxima quarta-feira (16), quando esperam uma resposta sobre o pagamento. Temos que deixar a hipocrisia de lado e entender que a melhor negociação para casos como esse é a tática da velha e odiada época da ditadura, onde se metia o cassetete e mandava receber os direitos na Justiça.

A Constituição Federal em seu Artº XV diz que é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Não foi o que aconteceu ontem. Parece que definitivamente não estamos em tempos de paz!

A ordem está realmente invertida no nosso Brasil de todos e santos, todos políticos corruptos e incompetentes. Ou quase todos, uma vez que se “peneirar” talvez sobre uma, ou meia dúzia de políticos que prestam.

Por: Eliseu