quinta-feira, 23 de junho de 2011

Menino de sete anos dirige carro por 32 km em estrada nos EUA

Um menino de sete anos dirigiu um carro por 32 quilômetros em alta velocidade até ser interceptado pela polícia. O caso aconteceu no Estado americano do Michigan.

A polícia na cidade de Caseville disse que o menino estava descalço e vestindo apenas um pijama. Ele contou aos policiais que estava querendo visitar o seu pai.

Os policiais foram alertados por outro motorista, que fez um telefonema ao serviço de emergência.

Quando o carro finalmente parou, um dos policiais tentou retirar o garoto, mas o veículo começou a andar novamente. No final, o menino foi resgatado e ninguém ficou ferido.

Por: BBC Brasil

Deputados desaparecem da Casa devido às festas juninas sem aprovar MPs

Mesmo com a pauta de votações trancada por seis medidas provisórias (MPs), a Câmara dos Deputados não fará, esta semana, nenhuma sessão ordinária para a apreciá-las. Na certeza de que o quórum (presença de deputados) será baixo esta semana por causa dos festejos juninos, o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), convocou duas sessões extraordinárias, uma para a tarde desta terça e outra para a manhã de quarta-feira.

Nas duas sessões, serão votados apenas projetos de consenso, que não exigem quórum alto. Mas será necessária a presença de pelo menos metade mais um dos 513 deputados, ou seja, 257 presentes – quórum mínimo para qualquer votação.

Consolidação da legislação

Na pauta de votações foram incluídos, para terça-feira (21), a apreciação de três projetos de lei que consolidam toda a legislação vigente nas áreas de saúde, assistência social e Previdência Social. A ideia com a aprovação dessas matérias é organizar toda a legislação sobre determinado assunto (saúde, assistência social e Previdência) em uma única lei com objetivo de simplificar a vida do cidadão, que, quando precisa de uma informação precisa vasculhar uma série de leis existentes sobre a questão.

Os projetos surgiram de um grupo de trabalho que analisou as legislações de diversos setores com o objetivo de simplificar e dar uma redação mais clara aos textos, formatando-os em uma única lei. Eles já foram analisados pelas comissões da Câmara e estão prontos para serem votados pelo plenário da Casa. Nas comissões foram suprimidos dispositivos legais repetitivos, ordenados os artigos e dispositivos relacionados ao texto, garantindo maior segurança e facilidade no cumprimento da legislação.

Só no projeto que consolida a legislação da saúde foram reunidas mais de 100 leis sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde complementar. Caso seja aprovado, a legislação da saúde se tornará uma espécie de livro com todas as leis que tratam do tema. No caso não sofra modificações no plenário, o projeto irá à sanção da presidente, uma vez que já foi aprovado pelo Senado.

Em relação aos projetos que consolidam as legislações sobre assistência social e a previdenciária, caso sejam aprovados, eles serão encaminhados à apreciação do Senado Federal e, em seguida, à sanção presidencial.

Decretos legislativos

Na sessão marcada para quarta-feira, pela manhã, foram incluídos na pauta de votação oito projetos de decreto legislativos, que ratificam e aprovam acordos firmados entre o Brasil e outros países.

Ao retornarem aos trabalhos na próxima semana, os deputados vão encontrar a pauta trancada por sete medidas provisórias. A primeira votação será dos destaques apresentados pela oposição ao texto da Medida Provisória 527, que trata do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para as obras da Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Por: Correio do Brasil

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Falharam os mecanismos de segurança pública do Estado", diz Desembargador

Por: Eliseu
"Falharam os mecanismos de segurança pública do Estado. Ao TRE-ES só restou organizar o evento. A imagem do ES saiu arranhada"
Pedro Valls Feu Rosa - Desembargador e Presidente do TRE-ES

"Nós não vemos condições, no Espírito Santo, para sediar um evento desse porte. Tivemos uma lição muito clara disso na noite de ontem. Eu lamento, enquanto capixaba. A imagem do Espírito Santo saiu muito arranhada". Foi com estas palavras que o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Pedro Valls Feu Rosa, se referiu ao cancelamento do Fórum Nacional da Reforma Eleitoral, na noite de quarta-feira (15). Após um protesto de estudantes que ameaçaram entrar no Centro de Convenções de Vitória, toda a programação, que seguiria até esta sexta-feira (17), foi suspensa.
"Manifestações acontecem em todos os lugares. Tratar delas é uma questão política sobre a qual o Judiciário não deve nem opinar. Tratar da segurança pública é uma atribuição administrativa do Poder Executivo e sobre ela também não devemos opinar. Nossa parte foi promover o evento. O que foge disso é algo político e administrativo que deve ser resolvido por quem for de direito", frisou Pedro Valls. Disse ainda, endurecendo as críticas ao governo, que "isso é um problema político. Interferir na segurança não é uma atribuição do Judiciário".
E como disse no início o presidente do TRE-ES, a imagem do Espírito Santo além de sair arranhada, ainda trouxe prejuízos inestimáveis ao estado.
Foi cancelado o importante Fórum Nacional de Reforma Eleitoral, que já estavam presentes várias personalidades, entre as quais o Vice-Presidente da República Michel Temer, presidentes de TRE de vários estados brasileiros, e advogados ligados ao tema de várias partes dos País.
E o prejuízo não fica apenas no campo político, hotéis tiveram reservas canceladas, e todos os serviços congêneres também amargaram prejuízos, como restaurantes, taxistas, etc.
E os prejuízos não param por aí.
O setor de eventos também foi afetado. A proprietária do Centro de Convenções de Vitória, Xuxu Neffa, disse que os organizadores de um congresso nacional da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), que aconteceria em Vitória em outubro, cancelaram o encontro nesta quinta, alegando falta de segurança para os participantes. Só o cancelamento deste congresso de outubro gerou um prejuízo de R$ 300 mil apenas ao Centro de Convenções.
E tudo isso por pura incompetência do Estado em gerir a segurança Pública, uma vez que esse protesto já estava anunciado na imprensa local, e já vem há tempos causando transtornos aos cidadão Capixabas, como já havia sido postado neste blog no dia 3 deste mês,
"Ruas de Vitória em guerra!", quando alertei para a "baderna" que estava acontecendo, com um movimento desorganizado que não deixava sequer que ambulâncias conduzissem enfermos aos hospitais.
O direito às reivindicações jamais pode impor limites no ir e vir das pessoas.
O movimento é pela gratuidade da passagem de ônibus aos estudantes,  lembrando que os que pagam, pagam meia passagem. E como o sistema é todo integrado, se gasta apenas uma passagem para ir a qualquer ponto da região metropolitana, e que o valor integral é de R$ 2,30. Os estudantes que pagam, pagam R$ 1,15. Vários tem gratuidade.
Com informações do "Gazeta Online" e "ESHOJE"



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tudo tem um começo ... e parte de um princípio !

Extraído na íntegra do blog Metamorfoses da  vida...

A Carta publicada ontem no Globo

Um dia a casa se "apruma" !!

Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, solicito que divulguemos com entusiasmo, chega de nepotismo e de interesses ardilosos! 

Por Gil Cordeiro Dias Ferreira
Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!

Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes."


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Após quitar dívida de 17 milhões, Serra(ES) quer construir aeroporto


Em meio aos incontáveis impasses que dificultam a retomada das obras do Aeroporto de Vitória, o Governo do Estado deve receber, já no próximo mês, o projeto executivo para a construção de um terminal de cargas na Grande Vitória. O anúncio foi feito pelo prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, que destacou também a realização de um concurso público com mil vagas, ainda para este ano.
Os dois projetos - tanto do aeroporto quanto do processo seletivo - vem à tona junto da notícia de que o município da Serra conseguiu quitar as dívidas que tinha junto à indústria da construção civil. Cerca de R$ 17 milhões foram pagos ao setor, e com isso a prefeitura retoma sua capacidade de investir. Para isso, Sérgio Vidigal convocou uma coletiva de imprensa.
"Essa entrevista coletiva que convocamos não foi para dizer que a Serra está abarrotada de dinheiro, nada disso. É para dizer que a crise foi superada, mas que ainda temos que ter muita cautela. Se não, daqui a pouco podemos perder novamente o fio da meada", ressaltou o prefeito.
Segundo Vidigal, a prefeitura já concluiu o projeto executivo para a construção de um terminal de cargas numa área de 4,3 mil metros quadrados, entre os bairros de Jacaraípe e Nova Almeida. O estudo feito pelo município aponta que, nessa área, não haveria confronto no mapa de navegabilidade aérea na Grande Vitória.
O prefeito adiantou que o projeto deve chegar às mãos do governador Renato Casagrande no mês de julho. A sugestão é de que o novo aeroporto, caso deferido pelo Governo Federal, seja tocado por meio de uma parceria público-privada, a chamada PPP. A pista de pouso prevista no desenho terá 3 mil metros, e o custo total de execução seria de R$ 168 milhões.
Concurso
Em agosto, a Prefeitura da Serra deve lançar o edital para um concurso que prevê a contratação de mil novos profissionais. A maioria das vagas é para a área de Educação, mas também estão previstas contratações de  administradores, arquivologistas, historiadores, jornalistas, oceanógrafos, entre outras 12 áreas.
Segundo Vidigal, o grande desafio do município, neste momento, não é mais nem tanto construir novas estruturas, e sim manter a qualidade dos serviços para a população. Um dos motivos dessa observação é o aumento da população, atraída pelos lançamentos imobiliários na Serra.
"O que a prefeitura precisa hoje? Precisa ampliar seus investimentos em manutenção da cidade. A população que chega é a população classe C, principalmente vinda por investimentos do "Minha Casa, Minha Vida". São pessoas que demandam o poder público", pontuou o prefeito.
Entre 2009 e 2011, 5,4 mil estudantes ingressaram na rede municipal pública da Serra. Por isso,  já de olho no início do ano letivo do ano que vem, as provas do concurso público devem ser aplicadas em dezembro. Os salários para as áreas previstas gira em torno de R$ 2 mil.
Por: Gazeta Online


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pepinos, porcos e doenças


O surgimento de uma nova variante letal da bactéria Escherichia coli (E. coli) em alimentos na Europa demonstra, novamente, o desastre sanitário em que nos meteu o sistema alimentar agroindustrial. Tratam-no como um acidente, mas na realidade é algo cada vez mais frequente, porque é uma consequência sistêmica. Era de se esperar, tal como o surgimento da gripe suína e da gripe aviária.
As autoridades sanitárias do governo alemão, onde primeiro se identificou o surto, acusaram os pepinos orgânicos espanhóis de serem os causadores da contaminação. Tiveram de retificar a acusação, porque era falsa, mas já tinham provocado grandes perdas. Acusam também os tomates e o alface, especula-se com o leite, a carne e a água engarrafada. Segundo o Instituto Robert Koch da Alemanha, trata-se de uma variante desconhecida, produto de recombinação de outras, que deu a nova E. coli entero-hemorrágica O140:H4. No princípio suspeitavam da E. coli O157:H7, que foi encontrada na carne picada de grandes empresas como a Cargill e que em 2008 levou à retirada de 64 milhões de toneladas de carne dos Estados Unidos e milhares de pessoas afetadas.
Neste caso dizem não saber de onde saiu nem quanto tempo vai durar, mas proliferou-se a vários países europeus e já causou 18 mortes e mais de 2.000 internações que podem ter consequências graves. Poder-se-ia juntar uma longa lista de acidentes graves do sistema alimentar industrial (carnes contaminadas, melamina, dioxinas, aditivos e embalagens de plástico tóxicos, adulterações). O certo é que graças à indústria agro-alimentar controlada por um vintena de transnacionais globais, a comida deixou de ser necessidade, prazer e cultura para se tornar em uma permanente ameaça à saúde.
No caso das bactérias E. coli, das quais há muitas variantes diferentes, estas são usadas e manipuladas na forma intensiva e extensiva pela indústria, o que favorece a criação de novos surtos continuamente. Por exemplo, são um elemento importante na construção de transgênicos (agro-alimentares, farmacêuticos e veterinários), são o vetor de fermentação da biologia sintética (manipulando com genes artificiais bactérias E. coli e leveduras, porque são rápidas e fáceis de usar), são o vetor para fabricar hormônios transgênicos (hormônio de crescimento bovino) para que as vacas produzam quantidades absurdas de leite que as adoecem e nos provocam doenças. Na maioria dos casos, para testar se a modificação genética foi bem sucedida aplicam-lhes antibióticos, pelo que para além da transferência horizontal de material genético entre diferentes bactérias (que só por si os transgênicos promovem), aumentam também a resistência aos antibióticos.
Como as E. coli estão presentes por todo o lado mas aumentam em certas condições (armazenamento, transporte, temperaturas, etc), nas grandes instalações são combatidas com batericidas que promovem ainda mais mutação e resistência.
A presença de bactérias e vírus, normais ou por falta de higiene e outras condições, pode acontecer tanto nas pequenas produções locais, como nas grandes. Mas nas pequenas e descentralizadas, desde a criação animal às culturas, comércio e processamento de alimentos, fica focalizada ou diluída entre muitas outras fontes de diversidade animal e vegetal.
É justamente o caráter extensivo e uniforme das culturas e dos animais que os torna mais vulneráveis, enquanto que os ataques contínuos com produtos químicos criam maior resistência, juntamente com grandes transportes e diversos embalamentos que os grandes supermercados exigem, o que contribui para criar as variantes mais perigosas. Já na espiral destrutiva, para controlar todo este desastre de doenças – quer as que são descobertas, quer as muitas sobre as quais não há estatísticas – aplicam mais produtos químicos como conservantes, aplicam irradiação de alimentos e embalagens com nanotecnologia para que os alimentos pareçam frescos, ainda que sejam nocivos.
Assim como aconteceu com a gripe suína, não é verdade que as autoridades não saibam de onde saiu a variante da bactéria. Inclusive, desde já, podemos dizer-lhes de onde virão muitas das próximas bactérias e vírus patogênicos.
A verdadeira origem do desastre é o sistema agro-alimentar, que foi sequestrado pelas transnacionais, e que para ganharem mais, a nossa comida é transgênica, torna-nos obesos, tem menos nutrientes e está cheia de venenos, sejam químicos ou nano-tecnológicos. Tão brutal foi o sequestro dos mercados, que em lugar de advertir os que têm tóxicos, etiqueta-se – com elevado custo para produtores e consumidores – os produtos orgânicos que não têm tóxicos. E de passagem, afirmam que são a origem das variantes patogênicas.
Consequentemente, o controle da segurança alimentar transformou-se numa máquina comercial que longe de favorecer a saúde pública e prevenir doenças, é um sistema seletivo de privilégios para as grandes empresas, para deslocar e impedir a produção e consumo de produtos camponeses, de pequenos produtores e de muitos países do Sul. (Recomendo a leitura do informe da Grain: Food safety for whom: corporate wealth vs. peoples’s healthwww.grain.org)
Apesar de tudo isto, 70% do planeta ainda se alimenta da produção camponesa, comunitária e familiar. Para a saúde de todos e do planeta, é isso que temos de resgatar e apoiar, contra a voracidade homicida das transnacionais.
Por: Brasil de Fato/Sílvia Ribeiro


sábado, 4 de junho de 2011

Ataques de hackers ameaçam perspectivas da computação em nuvem

Os recentes ataques de hackers contra o Gmail e a PlayStation Network, da Sony, ameaçam reduzir a velocidade de decolagem da nova grande tendência no mundo da computação, a nuvem.
As companhias de computação vão colaborar para tratar de questões de segurança que estimulem a confiança do mercado sobre a computação em nuvem. A tecnologia envolve armazenagem de dados e software em servidores para acesso pelos usuários via Internet. O sistema é tem grande apelo no mercado empresarial, cujas potenciais dimensões são muito maiores do que as do mercado de varejo.Muitas empresas têm reservas quanto à segurança da computação em nuvem devido à arquitetura para múltiplos inquilinos e ao fato de que os provedores de serviços em nuvem são grandes alvos, disse Steve Hodgkinson, diretor de pesquisa de tecnologia da informação no grupo de pesquisa britânico Ovum.
A realidade, porém, é a de que os principais fornecedores de serviços de computação em nuvem têm forte incentivo para investirem nos mais recentes processos e tecnologias de segurança, e é provável que sejam mais seguros que as empresas, disse.
A segurança é uma questão importante no mundo da computação. Hackers invadiram as contas da Sony e promoveram ataques contra empresas de destaque, entre as quais a Lockheed Martin, do setor de defesa, e o Google, e supostamente tiveram origem na China.
As preocupações quanto à segurança podem retardar o crescimento do mercado da computação em nuvem, que este ano deve atingir os 3,2 bilhões de dólares somente na Ásia, ante 1,87 bilhão no ano passado, enquanto o mercado mundial poderia atingir os 55 bilhões de dólares até 2014, de acordo com estimativas do grupo de pesquisa de tecnologia IDC.
Analistas e especialistas setoriais acreditam que a segurança instalada no hardware oferece mais proteção do que o software protegido por cifragem confere aos servidores. Enquanto isso, os fabricantes de chips estão se esforçando por reforçar seus sistemas de autenticação.
Temos que fazer uma combinação de coisas como criar mais e mais dispositivos de segurança na infraestrutura, disse Boyd Davis, vice-presidente na Intel, falando durante a Computex, em Taipé, nesta semana.
A Intel tem trabalhado desde o final do ano passado com empresas de software e de computadores incluindo Fujitsu, Huawei, Cisco, Dell, IBM e HP, em uma iniciativa entre indústrias direcionada a tornar a infraestrutura em nuvem mais simplificada, segura e eficiente.
Enquanto isso, ARM e AMD, rivais da Intel, também estão inserindo mais sistemas de segurança em seus chips e processadores, mas estão trabalhando com diferentes parceiros.
Se houvesse um padrão aberto a ser seguido, isso poderia ajudar a indústria de tecnologia a criar um sistema de computação em nuvem mais seguro, segundo a AMD.
Se você não tem um padrão aberto, você poderá ter segurança de uma certa maneira e eu posso fazer algo que não seja compatível e as aplicações poderão não conseguir conversar entre si, disse Manju Hegde, vice-presidente corporativo da AMD.

Por: Correio do Brasil


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ruas de Vitória em guerra!

Por: Eliseu
No Brasil estão confundindo liberdade com libertinagem. Ontem, Vitória teve um dia infernal promovido por estudantes que se acharam no direito de impedir o trânsito nas principais vias da capital, para exigir uma antiga reivindicação, que é o passe livre nos ônibus, que o governo do Estado acertadamente já recusou várias vezes.
Todos os estudantes da Grande Vitória, seja de escola pública ou particular já pagam meia passagem. É evidente que se ganharem a gratuidade, a diferença será paga pelos que pagam a passagem integral. E independente de terem razão ou não, isso deve ser discutido em outro nível, e não paralisando a cidade.
Depois de  um dia marcado pelos protestos dos estudantes, foi grande a tensão em frente à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Policiais do Batalhão de Missões Especiais posicionaram-se próximos à entrada principal da Universidade, e os estudantes, em frente à grade que separa a Ufes da Avenida. As entradas do bairro Jardim da Penha foram fechadas pela Polícia. O que se formou foi o cenário de uma verdadeira guerra com o Batalhão de Choque. Os policiais lançaram bombas de gás lacrimogênio e, com isso, os manifestantes correram para dentro da Universidade.

Entre 16 e 17hs,  alguns ônibus que seguiam pela Avenida tiveram que parar. Os estudantes arrancaram um dos portões da Universidade. "Sou a favor de toda manifestação pacífica, mas não é o que está ocorrendo aqui. Arrancaram o portão da Universidade e quem paga somos nós. A Filosofia e a Sociologia foram retiradas das grades curriculares das escolas e voltaram muito tarde. Estas disciplinas não levam o aluno à reflexão. Se querem manifestar, devem mostrar o rosto. Por que estão se escondendo?", disse um estudante.
Não sou favorável à violência policial, mas os estudantes não deixaram outra alternativa para a polícia que não o uso da força para acabar com a  baderna. Afinal, se os estudantes ou qualquer outra categoria se acham no direito de protestar, a Constituição Federal assegura o direito de ir e vir. O que se viu nas ruas de Vitória foram transtornos de toda ordem, com pessoas perdendo horário do emprego, médicos, viagem e até ambulâncias foram retidas. Uma foi obrigada a passar dentro do porto para conseguir chegar ao hospital com o paciente.