terça-feira, 26 de abril de 2011

Motolâncias do SAMU não rodam por falta de seguro. Será?

Por: Eliseu
As "Motolâncias" do SAMU são apenas mais um exemplo do desperdício do dinheiro público. As cinco Motolâncias que estão no Estado do Espírito Santo desde 2009 prometendo agilizar o atendimento do SAMU, continuam paradas no pátio.
Primeiro faltava equipamentos, agora o problema é "excesso de zelo" com nosso dinheiro o motivo delas não estarem atendendo a população. Não conseguiram fazer o seguro.
Enquanto isso, elas ficam depreciando no pátio e a população sem atendimento, com as ambulâncias convencionais insuficientes para o atendimento, e cada vez presas mais tempo no trânsito que não pára de aumentar. Se o seguro é tão importante, podemos lembrar aos governantes que o Banestes é estatal do Espírito Santo, atua no ramo de seguros, e portanto bastaria uma ordem do governador para resolver a questão.
Pelo visto, pouco importa a saúde do povo.

Refrigerantes light não são causa direta de diabetes, revela estudo

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que as bebidas gasosas adoçadas artificialmente e as light, que utilizam substitutos do açúcar para reduzir as calorias, não causam diabetes. Durante muito tempo, refrigerantes lights foram apontados como responsáveis por aumentar o risco de a pessoa desenvolver diabetes, uma doença que afeta 25,8 milhões de pessoas nos Estados Unidos.

O objetivo do estudo, publicado na revistaThe American Journal of Clinical Nutrition, era investigar a relação da ingestão de bebidas com açúcar e adoçadas artificialmente com a incidência do diabetes tipo 2. Os pesquisadores analisaram a evolução de 40 mil pessoas que consumiam este tipo de bebida por um período de 20 anos.
Os resultados indicaram que aqueles que tomaram bebidas gasosas e doces aumentaram a possibilidade de desenvolver diabetes em 16%, em comparação com as pessoas que não ingeriram essas bebidas. No entanto, o resultado não foi o mesmo no caso das pessoas que ingeriram bebidas light.
Apesar de alguns consumidores de bebidas light adoçadas artificialmente terem desenvolvido diabetes, após analisar fatores como a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e o peso, os pesquisadores perceberam que o desenvolvimento da doença estava vinculado a problemas como excesso de peso, dieta e índice de massa corporal e não às bebidas.
Frank Hu, coautor do estudo, afirmou que há alternativas às bebidas gasosas e, embora as dietéticas não sejam a melhor opção, seu consumo moderado não tem os efeitos nocivos que se pensavam. O consumo de bebidas doces se associa a um risco significativamente elevado de desenvolver diabetes do tipo 2, enquanto a associação entre as bebidas adoçadas artificialmente e esse tipo de diabetes tipo se explica em grande parte pelo estado de saúde da pessoa.
O estudo também revelou que o consumo diário de café, tanto normal quando descafeinado, diminui o risco de a pessoa desenvolver diabetes. Os pesquisadores não têm certeza sobre o motivo para isso, mas acreditam que poderia ser por causa de antioxidantes, vitaminas e minerais presentes no café.
Do: Estadão

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Alzheimer - Lapsos de memória podem ser os primeiros sintomas da doença


Quem nunca passou por essas situações: ao sair de casa, percebe que esqueceu o guarda-chuva. Ou então, vai ao Shopping Center e não lembra onde estacionou o carro. E a saia justa de encontrar um conhecido na rua e não fazer a mínima ideia de onde o conhece e nem o seu nome? Com a agitação e o estresse da vida moderna, esquecimentos como esses são considerados normais. Porém, é preciso estar atento quando esses lapsos de memória se tornam mais frequentes.

“A perda da memória para fatos recentes é um dos sintomas mais comuns do início da Doença de Alzheimer (DA)”, afirma Cássio Bottino, psiquiatra e coordenador do Programa Terceira Idade (PROTER) – IPq HCFMUSP. A doença, que normalmente afeta idosos com mais de 65 anos, é muitas vezes negligenciada nas fases iniciais, por ser facilmente confundida com o processo normal de envelhecimento. “Se analisarmos somente as falhas de memória, não é possível afirmar que é Alzheimer. O esquecimento de alguns fatos pode ser fruto de alguma dificuldade pela qual a pessoa possa estar passando, problemas familiares, sobrecarga de trabalho, depressão, alcoolismo, drogas, entre outros”, esclarece Bottino. “Antes da pessoa se preocupar, é necessário que um médico investigue essas queixas e demais sinais característicos da enfermidade”, pondera.

O diagnóstico precoce é a chave para impedir que os efeitos da DA avancem e comprometam a qualidade de vida do idoso. Porém, a doença possui uma evolução lenta e isto também é uma barreira para a sua detecção. “Neste momento, a participação e observação da família é fundamental. Prestar atenção nas mudanças de comportamento da pessoa e fazer uma comparação com outros idosos podem ajudar na hora de procurar tratamento”.

No momento em que a DA é diagnosticada, é preciso saber que os esquecimentos continuarão acontecendo cada vez mais, já que a doença não tem cura. Os familiares devem estimular o idoso a manter a mente e o corpo ativos por meio de jogos de tabuleiro, leitura de livros e jornais, palavras-cruzadas, aprendizado de outro idioma ou instrumento musical, caminhadas, e também, manter um convívio social ativo. “Atividades como essas são sempre indicadas aos idosos em geral, principalmente para se tentar retardar o aparecimento da demência, que é mais comum no processo de envelhecimento”, alerta o especialista, que chama atenção para o controle de enfermidades como hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia, obesidade e tabagismo, considerados fatores de risco para demência.

Para quem já tem DA, essas medidas e o tratamento medicamentoso com inibidores da acetilcolinestinesterase, podem retardar de forma significativa o declínio da função cognitiva em pacientes com DA leve a moderada. Entre os medicamentos, o Eranz (cloridrato de donepezila) é o único indicado para todas as fases da doença (leve, moderada e grave). Vale lembrar que se iniciado já na fase leve da doença, durante o surgimento dos primeiros sintomas, o tratamento terá resultados ainda melhores. Contudo, o médico deve ser sempre procurado para avaliar e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

Fique atento aos sintomas iniciais da Doença de Alzheimer

• Perda de memória recente - Um dos primeiros sintomas da doença. Atenção caso a pessoa comece a esquecer as coisas com mais frequência e fique incapaz de relembrar o assunto posteriormente.
• Dificuldade para realizar atividades rotineiras - Dificuldade para planejar e completar tarefas do cotidiano, como preparar uma refeição ou fazer uma ligação.

• Desorientação espacial – Esquecer de onde está e de como chegou até lá. Perder-se na própria vizinhança ou esquecer o caminho de casa também são comuns.

• Poder de julgamento e raciocínio abaixo do normal - Vestir-se de forma inapropriada, com várias camadas de roupa em dias quentes ou pouca vestimenta em dias frios. Pacientes mostram pouca capacidade de julgamento, como doar alta soma de dinheiro sem motivo específico.
• Problemas com pensamento abstrato - Dificuldade acima do comum para realizar raciocínios mentais. Esquecer para que servem os números ou como devem ser usados.
• Errar o lugar das coisas - Errar o lugar de coisas usuais, como colocar o ferro de passar no freezer. Porém, é normal colocar as chaves do carro ou carteira em lugar estranho de vez em quando.
• Mudanças de humor e comportamento - Rápida alternância de humor e comportamento, sem motivos aparentes. O paciente pode ir de um estado calmo ao depressivo e raivoso em pouco tempo.

• Transformações de personalidade – Mudança drástica na personalidade. Podem se tornar confusos, desconfiados, medrosos ou dependentes de um membro da família.
• Perda de iniciativa nas atividades - Pessoas com Alzheimer tornam-se muito passivas. Ficam horas em frente à TV, dormem mais que o normal e não têm disposição para realizar tarefas usuais.
• Problemas com a linguagem - Esquecer palavras simples, substituir palavras comuns e usuais, dificultar a forma de falar ou escrever pode ser um sinal da doença.
Do: Jornal "O Serrano"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estudo diz que Brasileiro está mais gordo e bebendo mais

Uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira revela que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o número de obesos aumentaram no país, mas o número de fumantes diminuiu.
Segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que leva em conta as respostas de 54.339 adultos moradores das 27 capitais brasileiras, 48,1% da população adulta está acima do peso, e 15% são obesos.
Em 2006, os índices eram de 42,7% e 11,4%, respectivamente.
O consumo excessivo de álcool no país, por sua vez, passou a ser praticado por 18% da população, ante 16,2% em 2006. O Ministério da Saúde considera consumo abusivo de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês para os homens e, para as mulheres, quatro ou mais doses.
O Vigitel revela ainda que, entre 2006 e 2010, a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1% entre 2006 e 2010. Em 1989, segundo o IBGE, 34,8% dos brasileiros fumavam.
Para o órgão, a obesidade, o tabagismo e o abuso de álcool são indicadores importantes no monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes e problemas cardíacos.
Segundo a Vigitel, 52,1% dos homens brasileiros e 44,3% das mulheres estão acima do peso. Em 2006, o Vigitel apontava excesso de peso em 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres.
O levantamento revela também que a variação na proporção de brasileiros que abusam do álcool reflete principalmente o aumento no número de mulheres que dizem exagerar na bebida: eram 8,2% em 2006 e passaram para 10,6% em 2010. Entre os homens, o índice passou de 25,5% a 26,8%.
Já o hábito de fumar caiu de 20,2% para 17,9% entre 2006 e 2010 entre os homens e, entre as mulheres, permaneceu em 12,7%.
Do: Estadão

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nasa define destino final dos ônibus espaciais

O ex-astronauta e administrador da Nasa Charles Bolden emocionou-se ao anunciar o que será feito com a frota após o último voo

Foto: Nasa



A data dos 50 anos do vôo de Yuri Gagarin também celebra os 30 anos do primeiro lançamento de um ônibus espacial, o Columbia, que decolou para o espaço em 12 de abril de 1981.

Foto: NasaAmpliar
O Discovery vai para o Museu Nacional de ar e Espaço
Após três décadas de uso e dois desastres que mataram 14 pessoas – o Challenger explodiu durante o lançamento, em 1986, e o Columbia se desintegrou na reentada da atmosfera terrestre, em 2003 –, os ônibus espaciais serão aposentados agora em 2011.
A Nasa aproveita o aniversário da estreia do veículo espacial reutilizável para anunciar o destino final das naves restantes de sua frota. Vinte e uma instituições, entre museus e centros turísticos, disputavam o privilégio de receber uma das naves.
O administrador da Nasa, ex-astronauta Charles Bolden – que realizou quatro missões a bordo de ônibus espaciais, incluindo duas como comandante da nave, entre 1986 e 1994 – ficou com a voz embargada durante o anúncio oficial da aposentadoria da frota e da destinação final dos veículos.
Restam apenas dois voos a serem feitos, pelo Atlantis e pelo Endeavour, antes que o programa seja encerrado.
O primeiro ônibus espacial a ser construído, o Enterprise – que nunca foi ao espaço, tendo realizado apenas voos de teste – será retirado do Museu Nacional de Ar e Espaço, em Washington, e transferido para o Museu Intrepid, de Nova York.
O Intrepid, montado num velho porta-aviões, já possui um avião Concorde.

Foto: NasaAmpliar
O Endeavour ficará num museu da Califórnia
Já o Museu Nacional, que perde o Enterprise, será mais do que recompensado: a Nasa reservou-lhe o ônibus espacial Discovery, que não só é a nave espacial mais utilizada de todos os tempos – com um total de 365 dias no espaço – como ainda foi a responsável por instalar o Telescópio Espacial Hubble em órbita.
Já o ônibus espacial Atlantis – o penúltimo a ser construído – ficará no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde será colocado em exibição num centro de recepção de turistas. Atlantis será a última nave da frota a ir ao espaço, com sua missão derradeira marcada para junho.
E o Endeavour, “caçula” da frota, construído para substituir o Challenger e única nave da família de ônibus espaciais a realizar o voo inaugural já na década de 90, será enviado ao Centro de Ciência da Califórnia, um museu dedicado a temas científicos.
Do: Último Segundo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vídeo: Alemã ensina vaca a saltar obstáculos

Frustrada com os pais que não queriam lhe dar um cavalo, jovem de 15 anos passou três anos treinando o animalDecepcionada com os pais, que não quiseram lhe dar um cavalo, uma adolescente da Alemanha decidiu treinar uma vaca, que hoje usa para cavalgar e até saltar obstáculos.

Regin Mayer, de 15 anos, mora em uma fazenda em Laufen, no sul da Alemanha, e passou três anos treinando o animal.

Dois anos de treinamento mais tarde, a vaquinha Luna se tornou capaz de saltar cercas na fazenda.
Regin Mayer também usa a vaca para trotar em passeios pelo campo.

Depois do esforço, Luna recebe um tratamento digno de puro-sangue, com direito a longas escovadas.
Fonte: Último Segundo

Charge do dia

quarta-feira, 6 de abril de 2011

OMS adverte sobre o perigo da resistência aos remédios


Preocupação é que infecções comuns deixem de ser tratáveis por causa do mau uso dos medicamentos

A menos que se tenha a consciência da importância da resistência aos remédios e se implemente um programa global e multidisciplinar para lutar contra ela, caminhamos em direção a um mundo sem antibióticos e outros remédios essenciais, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Vamos combater a Resistência aos Remédios. Se não atuarmos hoje não teremos uma cura amanhã", é o lema do Dia Mundial da Saúde 2011, celebrado nesta quinta-feira, 7.
"A mensagem da OMS é clara. O mundo está à beira de perder as curas (que são os antibióticos). Na ausência de ações protetoras urgentes, o mundo caminha em direção a uma era pós-antibióticos na qual muitas infecções comuns não terão cura", disse a diretora da OMS, Margaret Chan.
A agência de saúde das Nações Unidas alerta para um problema que está crescendo e que pode reduzir e inclusive acabar com a eficácia de muitos remédios, especialmente os antibióticos, cuja criação mudou a história médica.
A resistência aos remédios é um fenômeno biológico que ocorre quando microrganismos se tornam resistentes aos remédios que foram criados para matá-los.
A cada geração, os microrganismos resistentes voltam ainda mais dominantes até o remédio perder o efeito.
"O problema nunca vai desaparecer totalmente, porque é um fenômeno natural, mas é possível lutar para controlá-lo", explicou em entrevista coletiva Mario Raviglione, diretor do departamento de tuberculose da OMS.
Existem diversas causas que provocam a resistência a um remédio: o uso excessivo, o tratamento insuficiente na dose indicada e o mal emprego.
"O problema também recai na transmissão. Uma pessoa que desenvolveu resistência pode transmiti-la facilmente a outra pessoa se não se aplicarem os padrões básicos de higiene e proteção", acrescentou Raviglione.
O número de pessoas que morrem anualmente pela resistência aos remédios ainda não foi oficializado, embora se calcula que sejam "centenas de milhares ao ano", segundo Raviglione, contando, por exemplo, só 440 mil casos de multiresistência aos tratamentos contra a tuberculose.
"O fenômeno acelerou com o aumento da população mundial, com a extensão da longevidade que implica o aumento da ingestão de remédios para lutar contra mais doenças, com o aumento das viagens e das doenças imunodepressoras", assinalou Raviglione.
Além disso, não existem dados mundiais sobre o custo que envolve a resistência aos remédios, mas calcula-se que só na União Europeia o número alcança 1,5 bilhões de euros e nos Estados Unidos US$ 20 bilhões ao ano.
Algumas das ações que podem contornar a situação passam por políticas transversais implementadas pelos Governos, mas também ações concretas como um maior e melhor controle da prescrição dos remédios por parte de médicos e farmacêuticos, assim como a redução da automedicação por parte dos pacientes.
Além disso, se requer uma implicação maior da indústria agrícola e animal, dado que atualmente existe um uso em massa de antibióticos para tratar plantas e animais doentes, o que está provocando uma resistência, que pode, posteriormente, ser transmitida aos humanos.
"Em um momento de diversas doenças no mundo, não podemos permitir que a perda de remédios essenciais - curas essenciais para milhões de pessoas - se transforme na próxima crise global", concluiu Chan. 
Fonte: Estadão

terça-feira, 5 de abril de 2011

Foto do dia: Suricatos


National Geographic
Mamíferos que costumam viver em grupos, os suricatos têm a capacidade de ficar sobre as patas traseiras mantendo o corpo ereto
Foto: Mattias Klum

Os suricatos costumam ficar sobre as patas traseiras enquanto olham atentamente sobre as planícies do sul da África. As fêmeas são inclusive capazes de amamentar enquanto estão nesta posição.
Fonte: Último Segundo

 

Charge do dia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Erasmo Carlos - "A Carta"

Primeiro de abril do Gmail se torna realidade em projeto com Kinect


Com adaptação do Kinect, assessório para controlar com gestos o Xbox, hackers demostraram como funciona a tecnologia do Gmail Motion
Claudia Tozetto, iG São Paulo
Entre as pegadinhas de 1º de abril, o Dia da Mentira, comemorado na última sexta-feira, diversas empresas de tecnologia lançaram recursos fictícios para brincar com os usuários. O Google, por exemplo, "anunciou" diversas novidades, como os 100 anos do YouTube, um novo aplicativo de tradução para animais e o Gmail Motion, um recurso que permitiria controlar o serviço de e-mail com gestos.

Apesar de o recurso se tratar de apenas uma brincadeira, hackers reproduziram a tecnologia e gravaram o vídeo acima (em inglês) que demonstra como ela funciona. Ao contrário do Google, que informou no falso lançamento que o internauta poderia usar qualquer webcam para identificar seus gestos, os hackers usaram o Kinect, acessório do Xbox que permite controlar games por meio de gestos.
No vídeo, Evan Suma, pesquisador de pós-doutorado da Universidade do Sul da Califórnia, demonstra os comandos básicos como criar uma nova mensagem, escrever um texto e enviá-la. A tecnologia, criada por Suma e uma equipe de desenvolvedores, é chamada Sloow (sigla em inglês para Software Library Optimizing Obligatory Waving).
Do: Ig Tecnologia

Sucateamento nas escolas públicas do ES

Por: Eliseu
No País onde a impunidade reina absoluta, a irresponsabilidade com o uso do dinheiro público por nossos políticos não tem limites. São denúncias de alimentos doados que se estragam sem serem distribuídos a quem precisa, pessoas morrendo e vendo seus entes queridos morrerem em hospitais públicos por falta de atendimento, hospitais superlotados porque os prefeitos do interior preferem alugar ônibus e "despejar" os munícipes enfermos na Capital, bueiros que explodem no Rio por falta de fiscalização e inúmeras "tretas", que fica impossível descrever todas.
No Espírito Santo o sagrado dinheiro do povo que deveria ser investido na Educação (também em outra áreas), parece não estar recebendo a destinação correta. Isso porque a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) afirma que cerca de R$ 3 milhões serão investidos na compra de 31 mil carteiras. Mas não é o que se vê nas escolas, onde estudantes reclamam de carteiras velhas e danificadas que não são substituídas há anos. A educação foi uma das maiores áreas contempladas pelo Governo do Estado com orçamento para 2011 de R$ 1,8 bilhão.

"Por enquanto o que temos são carteiras enferrujadas, sem encosto e com broca. Quando há uma grande quantidade quebrada, ficam amontoadas no canto da sala. Não recebemos carteiras novas há muito tempo", diz um estudante do ensino médio da escola Professor José Leão Nunes, em Boa Esperança, Cariacica.

Não só na sala de aula há carteiras amontoadas, como também num depósito localizado no bairro Jardim Limoeiro, na Serra - onde o mobiliário está armazenado em galpão a céu aberto se deteriorando, e claro, servindo de moradia para ratos e criadouro do mosquito da dengue entre outros. A Sedu garante que o material acumulado no município não pode ser recuperado e vai a leilão. E aquele que pode ser reutilizado passa por conserto e volta às unidades. Entretanto, alunos e professores contestam. Dizem que os R$ 5,7 milhões que a Sedu investiu, no ano passado em mobiliário novo não chegaram às escolas.

A maior parte da carteiras escolares estão danificadas. O problema atinge de forma semelhante escolas estaduais da Grande Vitória e interior. "Cerca de 80 a 90% das escolas do Estado possuem deficiência no que se refere às carteiras escolares. São muitas cadeiras quebradas. A qualidade desse material é deficitária tanto no interior quanto na Grande Vitória".

No município de Vitória a situação não é diferente. Na escola Irmã Maria Horta, na Praia do Canto, estudantes dizem que a unidade sempre teve problemas com carteiras antigas. "Carteiras quebradas é o que mais tem dentro da nossa escola e isso sempre aconteceu. Às vezes nem sentamos em algumas para não cair. A madeira de muitas está descascando", explicou uma estudante.

Um projeto que poderia reduzir gastos com a compra de novas carteiras, assim como o sucateamento do material, está engavetado nas secretarias de Educação e Justiça. E sem previsão de sair do papel por falta de interesse político. O objetivo é encaminhar os móveis danificados para serem reformados por presidiários. A Sedu os compraria economizando no orçamento. Além de reduzir custos com mão-de-obra, o trabalho contribuiria para a redução penal, podendo servir como nova profissão para os detentos.

Em 2006 o secretário de Justiça, Ângelo Roncalli chegou a manifestar a expectativa de implantação do projeto, contudo não houve avanços
Renovação de mobiliário não atende todas as unidades, nem escolas inteiras.

Em meados do ano passado uma diretora da rede estadual no Norte do Espírito Santo foi exonerada após denúncias envolvendo rodízio de carteiras na instituição de ensino. Por falta de cadeiras, metade da turma sentava-se para assistir a aula até o intervalo. O restante dos alunos ficava em pé, ou sentados no chão. Após o intervalo a situação invertia-se.

Revoltados com as circunstâncias, os alunos tiraram fotos e fizeram vídeos divulgando o caso em páginas da internet. Após a denúncia, a diretora precisou deixar a escola. Os vídeos postados pelos alunos já foram retirados da web.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Google cria ferramenta que controla e-mails por movimento do corpo


Quem leu chamada acima deve estar curioso. Certo? Essa foi a mesma intenção do Google ao lançar a notícia aos internautas. A novidade da vez é que o grupo havia desenvolvido uma nova ferramenta para o Gmail capaz de controlar o envio de e-mails pelos movimentos do corpo.
Pois é, o único problema que hoje é dia 1º de abril. O conhecido “Dia dos bobos”. O Google não deixou por menos e resolveu brincar também.
A brincadeira foi apresentada pelo gerente de produtos do Google, Paul MacDonald. Na apresentação, há também a presença de dois supostos especialistas em movimentos do corpo. O grupo faz uma representação de como a nova ferramenta funcionaria.
O internauta, curioso com a novidade, ao clicar no botão “Try Gmail Motion”, instantaneamente recebe a seguinte mensagem: “April Fools: Gmail Motion doesn’t actually exist. At least not yet...”, em português: “Dia da mentira: Gmail Motion não existe...ainda).
De 2000 até agora, o Google já fez muitas brincadeiras. A empresa  prometeu sede na Lua, missão civilizatória a Marte, bebida que deixa o consumidor inteligente, internet banda larga pelo vaso sanitário e busca pela força do pensamento.
Quem ficou curioso para assistir o vídeo do 1º de abril da Google, pode conferir abaixo:

Perigo nas maternidades: Medicamento que protege bebês de mães com sangue Rh negativo está em falta no País


Maternidades de todo o país estão com uma bomba-relógio nas salas de parto e nos consultórios. Há pelo menos dois meses, o Brasil enfrenta colapso no fornecimento de uma substância fundamental na área de obstetrícia, em um quadro que vem afetando até setores antes imunes às carências comuns ao Sistema Único de Saúde (SUS): a rede particular. Trata-se da falta do medicamento indispensável para gestante Rh negativo com filho Rh positivo: o imunoglobulina anti-Rh negativo, fabricado em laboratórios internacionais. Por falta de matéria-prima, a distribuição é insuficiente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está à espera de retorno a consultas feitas aos produtores para conhecer a dimensão do problema.

Enquanto o perigo passa longe dos gabinetes em Brasília, nas salas de parto e nos consultórios a classe médica e pacientes estão cada vez mais certos de que o drama está longe do fim. A previsão é de que a distribuição se normalize somente em dezembro, como foi informada a Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), que procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para entrar com uma ação contra a Anvisa. Em BH, os estoques das maternidades estão no limite e podem acabar nos próximos dias. As farmácias, onde a dosagem chega a custar até R$ 200, não escapam da crise.

Apesar de passar despercebido aos olhos das autoridades, o cenário leva a classe médica a crer que está diante de uma verdadeira bomba-relógio. Estima-se que cerca de 10% das gestantes brasileiras sejam Rh negativo e tenham um bebê Rh positivo. Se na gestação a mãe tem sangramento ou sofre aborto, a medicação é prescrita pelo médico. A situação mais comum é durante o parto, em que a gestante Rh negativo e o filho Rh positivo trocam sangue e a mulher produz anticorpos contra o Rh positivo. Sem a dosagem, o organismo cria uma “memória” contra o Rh positivo e numa futura gravidez em que o bebê seja de tipo sanguíneo positivo, os anticorpos atacam as células e podem levá-lo à morte. “A medicação tem que ser tomada em no máximo 72 horas depois do contato entre os dois tipos de sangue”, alerta o diretor-administrativo da Maternidade Octaviano Neves, José Luiz Verçoza.

Somente na Octaviano Neves, com 500 partos por mês, são necessárias 40 ampolas do medicamentos mensalmente. Segundo Verçoza, a maternidade pediu ajuda à Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), que repassou 40 doses do produto e na quinta-feira restavam apenas sete. “Se está assim no setor privado, imagine no SUS? Entramos em contato com outros setores hospitalares do país e a crise é generalizada. Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff vem a BH lançar um programa para gestantes com toda pompa”, critica.

A SMSA já repassou doses também à Maternidade Santa Fé, em Santa Tereza, na Região Leste de BH. “Foram 30 ampolas, mas só nos restam nove. É pouco. Dos 300 partos mensais na unidade, 5% precisam do medicamento”, diz o diretor-técnico da Santa Fé, Eduardo Mendes. A incerteza sobre o fim do pesadelo atormenta a Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig). Segundo o diretor de Defesa Profissional da entidade, Carlos Henrique Mascarenhas, também diretor do Departamento de Ginecologia da Associação Médica do estado, um dos laboratórios lhe informou que somente em dezembro a situação será regularizada. “É um absurdo. Já alertamos os médicos que, se o pior ocorrer, eles não serão responsabilizados. Já passou da hora de o Brasil começar a produzir o medicamento.”

Venda proibida

Em nota, a SMSA garantiu que o estoque de BH é suficiente para as sete maternidades públicas da cidade. “Temos recebido pedidos da rede privada e, na medida do possível, a atendemos.” A maior preocupação da Anvisa, que questionou os fabricantes para saber se há mesmo desabastecimento, sem obter retorno imediato, é a venda do medicamento em farmácias e drogarias, que é proibida. Para isso, a agência informou, por meio da assessoria de comunicação, que intensificará a investigação. Já a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) esclareceu que a distribuição do medicamento não é de sua competência, mas admite problema com os fornecedores. 

O que é fator Rh negativo


No pré-natal, o médico conhece o tipo sanguíneo da gestante (A, B, AB ou O). Quem é Rh positivo tem uma proteína chamada antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos. Quem não tem esse antígeno é Rh negativo.

Mãe Rh negativo e bebê Rh positivo

Se a mãe for Rh negativo e o filho Rh positivo, há risco de que o sangue do bebê entrar na corrente sanguínea da mulher na hora do parto, por meio da placenta. O sistema imunológico dela reage contra o antígeno D (proteína do Rh positivo) do sangue bebê, como se ele fosse um "invasor", e começa a produzir anticorpos. O fenômeno é conhecido como "sensibilização". Esse contato entre os dois tipos de sangue não oferece perigo na primeira gravidez, mas compromete uma futura gestação caso a mãe tenha um filho Rh positivo novamente.

Como age a medicação imunoglobulina anti-Rh negativo

Até 72 horas depois do nascimento da criança, os médicos aplicam a injeção de imunoglobulina anti-D ou Rh negativo. A dose é de 300 microgramas e é aplicada de forma intramuscular. Em cerca de 30 minutos, o medicamento atinge a corrente sanguínea da mãe e produz anticorpos capazes de "barrar" a produção de anticorpos da própria gestante contra o Rh positivo do bebê, uma vez que o sangue dos dois entraram em contato. Assim, o organismo perde a "memória imunológica" contra o Rh positivo e, em caso, de uma futura gestação da mulher com filho Rh positivo, o organismo não vai atacar o sangue do bebê. A aplicação deve ser feita em no máximo 72 horas depois do parto – tempo ideal para o organismo conter o ovanço dos anticorpos produzidos pela mãe.


Perigos sem a medicação

Embora não haja risco numa primeira gravidez, se a mulher engravidar novamente e o bebê também for Rh positivo os anticorpos do seu sistema imunológico, sem a imunoglobulina anti-Rh negativo, criam uma mémoria e agem contra o Rh positivo, até mesmo no começo da gestação. Os anticorpos atravessam a placenta e atacam as células do sangue do bebê, provocando anemia, icterícia ou, em casos mais graves, insuficiência cardíaca ou hepática na criança. O filho pode até morrer ou ter lesões cerebrais irreversíveis.

Em outras situações

Não é só depois do parto que o imunoglobulina Rh negativo é indicado. Ele também é usado em caso de aborto, sangramento vaginal e qualquer outra situação em que haja risco do sangue do bebê entrar em contato com o da mãe.
Do Estado de Minas
Extraído do Pernambuco.com